Por Patricia Esteve e Guilherme Lima
Localizada em um dos bairros mais charmosos e sofisticados do Rio de Janeiro, a Rua Garcia d'Ávila pode ser considerada a Oscar Freire da Cidade Maravilhosa. Com suas grandes lojas com artigos de luxo, além de marcas conhecidas do mundo da moda - nela estão grifes como H. Stern (jóias), Louis Vuitton e Puma, além do Museu da Amsterdam Sauer -, a rua, que começa na Lagoa Rodrigo de Freitas e termina na Praia de Ipanema, funciona quase que como um shopping - para um grupo seleto - a céu aberto.
Fábia, de 30 anos e moradora do local desde que nasceu, diz que ficou espantada com o crescimento, em termos de investimento comercial, nos últimos anos. Segundo ela, as coisas eram bem diferentes há pelo menos usn quinze anos atrás. "Não havia tantas marcas estrangeiras e era menos movimentado. Hoje a Garcia é sinônimo de glamour", disse.
Já Jaqueline, 25, que trabalha há alguns meses na Amsterdam Sauer, adora a "confusão" que o trecho proporciona. Para ela, essa variedade de lojas em pouco espaço mostra que o mercado só está crescendo e, a cada dia, mesmo focado em um público com alto poder aquisitivo, está crescendo mais e proporcionando novidades para a clientela. "Aqui é perto de tudo e tem muita variedade. Em cinco minutos resolvo tudo que quero. Gosto de trabalhar em um lugar bem localizado, além de ter a oportunidade de prestar atenção na moda, que é o que estou fazendo na faculdade", contou.
O personagem que dá nome a rua foi filho de Tomé de Sousa, primeiro governador-geral do Brasil. Em 1557, d'Ávila já era considerado o homem mais poderoso da Bahia e possuia a Casa da Torre, localizada entre Itapuã e o Rio Real, em Tatuapara. A propriedade é considerada um dos maiores latifúndios da história, somando quatorze léguas de terras.
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