29 de novembro de 2010

Acima do mar vem surgindo a Niemeyer



POR: Tamires Halak




Em 1981 surgiu a idéia de aumentar a linha férrea da cidade do Rio de Janeiro. E aí veio a proposta de levar o bonde até a Barra da Tijuca, com destino final em Angra dos Reis, através do bairro de São Conrado. Mas o projeto não foi pra frente... Já vinha o ano de 1913 quando o Comendador Conrado Niemeyer decidiu levar o projeto adiante, através de iniciativa privada e em 1916, a obra estava concluída: cinco quilômetros de chão de terra, 35 metros sobre o nível do mar, sem muretas de proteção, expansão do rio para além do morro dois irmãos e uma paisagem impressionante. Niemeyer então ofereceu-a como logradouro público.
Na primeira década dos anos 20, o Rio de Janeiro receberia o Rei Alberto da Bélgica e para comemorar, a prefeitura então mandou alargar a avenida. Aos pés de um morro e acima do mar Leblon, desde seus primórdios a Niemeyer é alegria para os olhos.

Em 1926, a avenida ganhou ares de autódromo e ali foi instaurado pelo prefeito Alaôr Prata o “Circuito da Gávea” , que começou a fazer parte do circuito do Rio de janeiro e por conter curvas sinuosas, levou o apelido de “Trampolim do Diabo”. As corridas disputadas pelos carros “baratinhas” foram sucesso e a grande imprensa era responsável por cobrir esse evento. Foi inaugurada então a “Gruta da Imprensa”, onde jornalistas se reuniam para apreciar e fotografar as corridas. Isso durou até 1954.




Hoje vemos a Niemeyer com seu asfalto, onde de um lado figura o imponente mar e do outro, o oceano de casas do morro do Vidigal. E para contemplar essa beleza, é só parar no Mirante do Leblon. Uma água de coco e câmera fotográfica  para acompanhar vão bem!



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