Nascida em 7 de setembro de 1904 para concentrar desde movimentos políticos até carnaval de rua, a Avenida Central, surgiu em uma época em que o Rio de Janeiro estava super povoado e propenso à doenças, como varíola e febre amarela. Decorada por construções inspiradas em la belle epoque, de grande valor arquitetônico, ligava o novo porto à região da Glória e veio para reforçar o comércio na região.
A avenida que contava com um canteiro central, jardins, candelabros e iluminação elétrica foi considerada um marco na modernização urbana da cidade. Hoje, a Avenida Rio Branco, que recebeu este nome em homenagem ao barão do Rio Branco, concentra um grande centro comercial com inúmeros escritórios, bancos e lojas além de centros culturais e de diversão. Transversal à Presidente Vargas forma um eixo movimentado durante o dia e silencioso à noite quando abriga moradores de rua.
Recentemente, surgiu um projeto que prevê o fechamento da Avenida aos veículos sendo, esta transformada em uma enorme pista para pedestres. Este projeto, que ainda está em estudo, causa polêmica entre os moradores da cidade e quem tem nesta avenida o seu local de trabalho.
O Barão
O Barão
José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, foi geográfo, diplomata e historiador. Responsável por “alargar as fronteiras do Brasil” em acordos diplomáticos, teve sua efigie (seu rosto) estampado nas notas de um mil cruzeiros. Com isso, a gíria popular passou a chamar mil de barão. Após sua morte em 11 de fevereiro de 1912, o nome da Avenida Central foi mudado, em 21 de fevereiro do mesmo ano, para avenida Rio Branco, em sua homenagem.
Ademir Leão
Ademir Leão é saxofonista, artista de rua que escolheu a saída do metro da carioca, que fica ao lado do edifício Avenida Central, pra divulgar sua arte. A repercussão de seu trabalho junto aos freqüentadores da Avenida Rio Branco e adjacências ganharam repercussão e o saxofonista já se apresentou no Programa do Jô, de quem ganhou um instrumento novo. (Veja mais sobre Ademir no link http://artistaderua.com/ademir-leao/)
A Cinelândia
A Praça Floriano, passou a ser conhecida como Cinelândia a partir dos anos 30 porque vários teatros, cinemas, boates, bares e restaurantes instalaram-se na região. Hoje o único cinama da praça é o Cine Odeon.
Cordão do Bola Preta
Cordão do Bola Preta
Criado em 1918, é o bloco de carnaval mais tradicional da cidade e arrasta inúmeros foliões pelo centro da cidade. No Carnaval de 2008, mais de 500 mil pessoas seguiram o Bola Preta pela Avenida Rio Branco e, em 2010, mais de um milhão e meio de pessoas se juntaram ao Cordão
Postado por Thiago Rodrigues, Thyana Azevedo e Nildo Carmo
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